A intervenção em dor, especialmente no contexto de dor crônica e regeneração tecidual, envolve uma série de técnicas minimamente invasivas que visam proporcionar alívio imediato e duradouro. A Medicina Intervencionista da Dor é uma especialidade que se concentra no uso de procedimentos como injeções, bloqueios nervosos e ablação por radiofrequência para tratar a dor de forma eficaz. Esses métodos são utilizados por profissionais qualificados, como anestesistas e ortopedistas, com o objetivo de reduzir a dor e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Uma das técnicas comuns é a desativação dos pontos-gatilho, que envolve a inserção de uma agulha em nódulos musculares dolorosos, aplicando anestésicos locais que podem ser combinados com corticosteroides. Essa abordagem visa aliviar a dor ao desativar esses pontos. Outra técnica é o bloqueio diagnóstico, onde anestésicos são injetados em áreas específicas para identificar a origem da dor e guiar o tratamento.O bloqueio simpático venoso (BSV) é um procedimento que utiliza lidocaína administrada por via venosa para promover o bloqueio simpático e aliviar dores associadas a condições como fibromialgia e síndrome dolorosa miofascial. A rizotomia é uma técnica que interrompe os nervos sensitivos responsáveis pela dor, enquanto a radiofrequência utiliza calor gerado por uma corrente elétrica para tratar dores em diversas partes do corpo, proporcionando alívio sem curar a condição subjacente.
Essas intervenções são particularmente valiosas para pacientes que não respondem bem aos tratamentos tradicionais, como medicamentos orais. A abordagem intervencionista não apenas alivia a dor, mas também permite uma melhor funcionalidade e qualidade de vida ao paciente. Além disso, essas técnicas são frequentemente complementadas por reabilitação física individualizada, que pode ajudar na regeneração tecidual e recuperação funcional.
Os benefícios da intervenção em dor incluem alívio rápido e duradouro da dor, redução da dependência de analgésicos e melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes. No entanto, como qualquer procedimento médico, existem riscos associados, como infecções ou reações adversas. Portanto, é crucial que essas intervenções sejam realizadas por profissionais experientes e em ambientes adequados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.